segunda-feira, 29 de março de 2021

Na hora de comprar colchão, não esqueça de escolher a densidade certa.

 



Que cada um tem um gosto diferente e que gosto não se discute, nós já sabemos e não temos como negar. Isso serve também para a hora de escolher o seu colchão, lugar em que você passa 33% de sua vida. Mas, além do gosto e do conforto, a densidade dos colchões (se tratando de colchões de espuma) é fundamental para o nosso corpo e, consequentemente, saúde e bem estar.

A definição de densidade de colchões nada mais é que o número de quilos de espuma por metro cúbico. Isto é, para um colchão de densidade 33, o famoso D33, foram necessário 33 quilos de matéria prima para fazer 1 metro cúbico deste material.

As densidades de colchões mais comuns são:

    D18 e o D20, por exemplo, são as melhores densidades para colchão infantil. Os produtos nesta faixa atendem recém-nascidos e crianças de até 15 kg.


D23 é direcionado a quem possui:

  • Peso: até 50 kg/Altura: até 1,70 m
  • Peso: 51 kg a 60 kg/ Altura: 1,71 m a 1,80 m

 

    D26 é recomendado para pessoas com:
  • Peso: 51 kg e 60 kg/ Altura: até 1,70 m
  • Peso: 61 kg a 70 kg/ Altura: 1,51 m a 1,90 m

    D28 é voltado para consumidores com:

  • Peso: 51 kg e 60 kg/ Altura: 1,50 m
  • Peso: 71 kg e 80 kg/ Altura: 1,61 m a 1,90 m
  • Peso: 81 kg a 90 kg/ Altura: a partir de 1,90 m

D33 é a densidade mais versátil, pois abrange vários biotipos. A classificação é indicada para quem possui:

  • Peso: 71 kg a 80 kg/ Altura: 1,51 m a 1,60 m
  • Peso: 81 kg a 90 kg/ Altura: 1,61 m a 1,80 m
  • Peso: 91 kg a 100 kg/ Altura: a partir de 1,81 m
  • Peso: 101 kg a 120 kg/ Altura: acima de 1,90 m

D40 tem indicação para consumidores com três perfis distintos:

  • Peso: 91 kg a 100 kg/ Altura: 1,61 m e 1,80 m
  • Peso: 101 kg a 120 kg/ Altura: 1,71 m a 1,90 m
  • Peso: 121 kg a 150 kg/ Altura: acima de 1,90 m

D45 é ideal para pessoas com:

  • Peso: 101 kg a 120 kg/ Altura: 1,61 m e 1,70 m
  • Peso: 121 kg a 150 kg/ Altura: 1,71 m e 1,90 m

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Termos do Whatsapp em compartilhar dados com Facebook. Abandono o Whatsapp ou não?

 


O WhatsApp, aplicativo de mensagens número um do Brasil começou a enviar uma notificação sobre mudanças em sua política de privacidade.

O texto prevê mais detalhes sobre o compartilhamento de dados com o Facebook, que atualmente é o dono do aplicativo.


A comunicação sobre os novos termos gerou dúvidas, reações negativas e preocupação com a privacidade. Aplicativos concorrentes foram baixados milhões de vezes após essa alteração.


Para auxiliar a você tomar a decisão sobre continuar ou não com o Whatsapp foi nos fornecido um post muito interessante o qual baseamos nossa postagem. Sendo assim é merecedor dar os créditos ao Luciano Reis. O link do post em que falamos é: https://blog.lucianoreis.com/2021/01/13/devo-abandonar-o-facebook-e-o-whatsapp/


Como o próprio Luciano Reis comentou em sua postagem, ele não vai parar de usar o Whatsapp, e nós da Net Empreendimentos também não. Pelo menos se pararmos o motivo não será este.

Porque não?


Simples, a "nova" política de privacidade não tem nada de novo! Permanece tudo como estava antes, ou quase tudo.


A única grande diferença é que, até o momento, você tem a opção de não aceitar o compartilhamento de informações.

Agora, fala a verdade, algum dia você foi lá nas opções e desativou tal recurso? Ou, ao menos, saberia dizer como se faz isso? Então deixa eu te dizer uma coisa que pode te deixar em choque!

No dia que você se inscreveu no WhatsApp lhe foi apresentado um contrato apresentando os termos e condições de uso do programa. Neste contrato informava que as informações seriam compartilhadas com o Facebook e lá até havia a opção de você dizer que não aceitava condição. Caso você aceitasse, durante os próximos 30 dias ainda lhe era dada a opção de ir lá nas configurações e dizer que não aceitava o compartilhamento de informações. Como o contrato era muito grande, tenho certeza que você não leu e está, esse tempo todo, fazendo compartilhamento sem saber.


O QUE MUDOU

As leis se tornaram mais rigorosas em relação às políticas de privacidade, e sobre isso eu teria muita coisa para falar por aqui mas vou me deter ao assunto em voga. Basicamente as leis brasileiras e europeias dizem que esse tipo de informação não pode ficar pouco visível no meio de um texto enorme, que é o caso dos contratos atuais. Tanto a GDPR (General Data Protection Rules – Lei Europeia) quanto a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados – Brasileira) exigem que esse tipo de informação tenha destaque.

Enfim, o que está acontecendo é que Facebook/WhatsApp estão apenas se adequando para ficarem dentro das leis. A única coisa que mudou, de verdade, é que agora não haverá mais a opção de recusar o compartilhamento, aquela que você nem sabia que existia!

Sim, é isso mesmo. Nada mudou! O que aconteceu é que agora, por imposição legal, as pessoas estão sendo notificadas.


O QUE ESTÁ SENDO DITO

Por conta do desconhecimento ou mesmo mal caratismo de algumas pessoas muita coisa está sendo dita nas redes sociais, e a maioria delas não faz sentido ou simplesmente é mentirosa. Então vamos esclarecer algumas coisas muito importantes sobre a privacidade do WhatsApp:

  1. WhatsApp não pode ver suas mensagens privadas ou ouvir suas ligações, da mesma forma o Facebook.
  2. WhatsApp não mantém um registro de para quem você está ligando ou enviando mensagens.
  3. WhatsApp não pode ver suas localização compartilhada, da mesma forma o Facebook.
  4. WhatsApp não compartilha seus contatos com o Facebook.
  5. Grupos de WhatsApp permanecem privados.
  6. Você pode programar suas mensagens para desaparecer.
  7. Você pode fazer download dos seus dados.

As informações acima foram retiradas das informações de privacidade do próprio WhatsApp, divulgadas por eles em rede social:

No link abaixo do próprio Whatsapp você poderá também obter mais informações:

https://faq.whatsapp.com/general/security-and-privacy/answering-your-questions-about-whatsapps-privacy-policy


Então quando você vir em qualquer lugar alguma informação dizendo que a partir de agora suas conversas no WhatsApp serão reveladas ao mundo todo, que empresas terão acesso ao que você fala com seus amigos, parentes e colegas de trabalho, que suas fotos se tornarão públicas ou outras coisas do gênero, saiba que tudo isso não passa de uma grande mentira.


As conversas no WhatsApp possuem um recurso chamado criptografia ponto-a-ponto (E2EE – End to End Encryption). Isso quer dizer que nem mesmo o Facebook ou profissionais que trabalham no WhatsApp são capazes de ler o conteúdo que está trafegando em sua rede.

Caso você ainda tenha qualquer dúvida sobre isso, pense um pouco: você já utiliza WhatsApp há muitos anos e agora você já sabe que os dados já estavam sendo compartilhados. Durante todo esse tempo você sofreu alguma invasão em sua privacidade que pudesse ter se originado por aquele meio? Ou sequer soube de algum caso em que isso tenha acontecido?

Isso sem falar que as regras descritas nas leis de proteção de dados preveem multas altíssimas para o caso de qualquer vazamento ilícito. As grandes empresas não cometeriam esse erro.


AS INFORMAÇÕES COMPARTILHADAS

Se as mensagens trafegadas são completamente invisíveis, então quais informações compartilhadas seriam essas que estão causando tanta polêmica?

  • Seu nome
  • Número do seu telefone
  • Modelo do seu telefone
  • Transações financeiras realizadas na plataforma do WhatsApp/Facebook
  • Sistema Operacional do dispositivo
  • Nível de bateria
  • Endereço IP
  • Tempo de uso do WhatsApp
  • Atualizações no status
  • Sua operadora de telefone móvel

E mais algumas outras, todas referentes a parte técnica. Nada relacionado às teorias da conspiração dizendo que seus segredos serão revelados.


O PROPÓSITO

E por que o Facebook ou WhatsApp estariam interessados nessas informações?

Muita gente não sabe mas o principal negócio das redes sociais é a venda de propaganda, essa que aparece enquanto você está navegando no Facebook, no Instagram, no Twitter ou até mesmo quando pesquisa alguma coisa no Google. O grande diferencial que esses veículos de comunicação oferecem quando comparado aos veículos tradicionais (televisão, rádio, jornal, revista) é que eles podem oferecer propaganda direcionada.

Funciona assim: através das páginas que você curte no Facebook, das pessoas que você segue no Instagram, Twitter, YouTube, etc., é possível aos sistemas de inteligência artificial determinar os seus gostos, modo de vida e mais várias características pessoais. Através do que você “curte” ou “segue” na Internet tais sistemas conseguem construir todo o seu perfil psicológico e comportamental.

Dessa forma o anunciante pode fazer propagandas muito mais eficientes pois são dirigidas diretamente ao seu público consumidor. Por exemplo, se eu lanço um novo tênis de corrida, eu vou anunciar no Facebook e dizer que o anúncio apareça apenas para pessoas que praticam esportes. Dessa forma terei um retorno muito maior para o investimento feito.

É simples assim. Não tem nenhuma conspiração do Facebook com o governo da China para dominar o mundo, ou uma determinação da Nova Ordem Mundial para dar ainda mais poderes aos Illuminati. Até mesmo porque Mark Zuckerberg é um capitalista, ficou bilionário fazendo o jogo do sistema. O propósito dele é ficar ainda mais rico e não destruir a economia global mergulhando o mundo no socialismo.


SÓ O FACEBOOK ADOTA ESSA PRÁTICA?

Não. Definitivamente não! Essa política é praticada por todas as redes sociais e ferramentas de pesquisa. Google é uma das empresas que mais cresce no mundo graças a esse modelo de negócio e, se você pensa que Facebook e WhatsApp estão “bisbilhotando” muito sua vida, saiba que eles não chegam nem perto do que o Google faz!

Acha que estou exagerando? Entre em seu GMail e envie uma mensagem para alguém dizendo que está precisando de um item qualquer. Você começará a receber propagandas desse item nos lugares onde você menos espera! Você vai entrar em um site de notícias, por exemplo, a lá estará a propaganda. Daí você vai pensar “mas esse site não tem nada a ver com o Google, como ele descobriu que quero tal coisa?”. Saiba que está tudo interligado. Vou dar um exemplo rápido para você entender como funciona.

Você está lendo este artigo agora, neste blog. Imagine que eu, como dono do blog queira vender espaços publicitários (não se preocupem, isso não vai acontecer!). Imagine o trabalho que seria eu tentar negociar estes espaços com agências de publicidade, clientes, etc. No lugar de ter todo esse trabalho eu posso simplesmente adicionar a ferramenta de propaganda do Google aqui mesmo, dentro do site. Dessa forma o Google vai escolher que propaganda vai exibir para cada visitante do site, e isso baseado naquele sofisticado sistema de análise de comportamento das pessoas. Ou seja, se eu fizer isso, cada pessoa que entrar neste blog vai ver uma propaganda direcionada especificamente para ela. Viu como é simples!


COMO ME PROTEGER CONTRA ISSO

A resposta mais simples seria: saia do mundo digital, não use mais redes sociais ou smartphones! Sim, essas empresas vão rastrear os seus passos, o tempo todo, com o propósito de vender propaganda dirigida. Não adianta sair do WhatsApp e ir para o Signal ou Telegram, embora esses dois últimos tenham algumas características que lhes garante maior privacidade, como por exemplo, o fato de o código do Telegram ser aberto então qualquer programador pode avaliar se ele está fazendo alguma coisa ilícita.

Pense bem. Manter uma rede dessas em funcionamento é caríssimo. Para que tais programas funcionem é necessário um grande investimento financeiro, e de onde vem tal aporte? Todas essas empresas precisam vender alguma coisa para que seus negócios se mantenham sustentáveis. Não existe mágica. Se você utiliza uma rede e ela é gratuita, ela precisa tirar de algum lugar o provimento financeiro para se manter no ar.

É um negócio no qual você utiliza serviços que são muito úteis e você paga por esses serviços não com dinheiro mas sim com o fornecimento de suas informações comportamentais.

Não tem ninguém enganando ninguém. O negócio é bem claro e está detalhado no contrato de adesão. Quando você entra no Facebook, o contrato está lá, quando entra no Google, o contrato está lá. É uma troca a qual eu, particularmente, considero justa. E, convenhamos, receber propaganda dirigida nem é algo tão ruim assim podendo até mesmo ser muito útil em diversas situações.


O PERIGO

O grande problema dessa publicidade dirigida ao comportamento é que a rede social passa a te mostrar apenas o que você gosta. Por exemplo, se você votou em Bolsonaro, o Facebook só vai te mostrar postagens que falam bem dele, não vai te mostrar nenhum contraponto e você vai acabar ficando alienado ao universo completo de informações. Da mesma forma, se você votou no PT, você só receberá informações falando bem do partido e mal da concorrência. Isso acaba reduzindo o senso crítico da sociedade e as pessoas se fecham ainda mais em suas opiniões sem ver o que o outro lado tem a oferecer. No caso do exemplo que citei, a política, nós podemos ver o resultado disso nos dias de hoje com uma extrema polarização entre dois lados.

Tais polarizações acabam acontecendo em todas as outras áreas, uma vez que as pessoas só veem aquilo que fortalece suas convicções atuais e menosprezam as convicções alheias. Por conta disso é importante utilizar as redes sociais com muita cautela em relação a esse ponto.


CONCLUSÃO

Não creio que a mudança na política de privacidade seja motivo suficiente para deixar de utilizar o WhatsApp, afinal o aviso que estamos recebendo é mais uma informação do que já está sendo feito do que uma mudança real.

Então antes de começar ter suas paranoias e agir por impulso, procure saber mais informações.